Blog Storecheck
InicioTodos4 Fatores a considerar para implementar o CPFR

4 Fatores a considerar para implementar o CPFR

- Publicado:

- Tiempo de lectura:

- Actualizado:

- Vistas:

- Comentarios:

O Collaborative Planning Forecasting and Replenishment (CPFR) é, em termos simples, a colaboração entre as partes que compõem a cadeia de abastecimento por meio do trabalho sincronizado durante os processos de reabastecimento e planejamento de vendas.

Esse modelo ajuda a satisfazer as demandas do shopper, aumentando a disponibilidade enquanto reduz os custos de inventário, transporte e logística. No entanto, antes de implementar o programa, é importante analisar algumas considerações para garantir resultados positivos. 

Além disso, considere as vantagens e o valor que o CPFR pode oferecer com a experiência de um profissional especializado na área.  

Depois de obter essas informações, apresentamos quatro pontos a serem considerados antes de implementar um modelo de CPFR: 

1.- Avaliar o benef ício do CPFR

O CPFR tem se mostrado uma prática cada vez mais comum e necessária para o sucesso nas empresas; no entanto, isso não significa que seja aplicável a todos os SKU’s. 

Somente os produtos que apresentam características como uma forte promoção, novos lançamentos, artigos sazonais ou ciclos de vida muito curtos são bons candidatos para um programa CPFR. Mercadorias com demandas muito previsíveis não são as mais indicadas para implementar esse tipo de iniciativa. 

2.- Preparar sua empresa

É importante considerar que um modelo CPFR implica uma mudança significativa na forma de gerenciar o negócio, exigindo dos times uma abertura para novos conhecimentos, além de colaboração e atitude para realizar as atividades. 

O objetivo final é construir com sua cadeia uma cultura de colaboração baseada na confiança mútua e no trabalho em equipe por meio do intercâmbio de informações. Assim, ao preparar sua equipe, envolva e comunique adequadamente a nova estratégia a todas as áreas, desde a comercial até a operacional. 

Vale observar que algumas redes incentivam estratégias colaborativas com seus fornecedores, mas impõem penalizações caso os resultados esperados não sejam alcançados. Isso não representa a visão de um programa de colaboração real, que busca construir uma relação de longo prazo, facilitando a cooperação mútua e no mesmo nível. O ideal é trabalhar com um plano de incentivos. 

Lembre-se de que o fornecedor deve ser certificado em CPFR. O curso é oferecido pela RILA (Retail Industry Leaders Association) nos Estados Unidos, em formato online, e o custo é por conta do fornecedor. Em algumas ocasiões, pode ser necessário que você e sua equipe participem de sessões de introdução diretamente com a rede com a qual irão trabalhar. 

3.- Alinhar as métricas

Outro aspecto relevante será identificar as áreas que atualmente impedem o alcance dos objetivos de crescimento e definir quais serão os planos de ação. 

As redes geralmente utilizam indicadores-chave de desempenho, tais como: 

  • Taxa de atendimento (Fill-rate). 
  • Porcentagem (%) de estoque disponível. 
  • Dias de inventário. 
  • Giro de inventário. 
  • Outros indicadores de descumprimento. 

Esses KPIs precisam ser complementados com os que são determinantes para o seu negócio, permitindo acompanhamento e feedback constante. 

Para determinar com precisão o que está falhando, o ideal é realizar uma auditoria que permita conhecer a situação como se estivesse lá. 

4.- Garantir a confiabilidade da informação

A chave do CPFR é gerenciar a demanda de maneira eficiente com previsões assertivas, minimizando assim a perda de vendas por rupturas. Por isso, a confiabilidade de suas informações e da inteligência de mercado são fundamentais para o sucesso. 

As grandes redes e marcas utilizam plataformas de informação onde é possível visualizar o comportamento dos produtos em tempo real no Ponto de Venda (inventários, vendas, sazonalidade, etc.), com geração de relatórios automáticos que permitem acessar os KPIs necessários para o seu negócio, garantindo o cumprimento dos objetivos. 

Por exemplo, no tema de inventários, quando as lojas não têm uma conciliação adequada, surgem problemas como: 

  • Inventário fantasma 
  • Perdas 
  • Rupturas 

Esses problemas podem distorcer completamente as informações, não só de inventários, mas também de vendas históricas, comprometendo os cálculos de projeções e a precisão do projeto. 

Por isso, é recomendável fortalecer sua implementação com soluções inteligentes que ofereçam à sua equipe visibilidade completa do desempenho de cada SKU no ponto de venda, garantindo a confiabilidade dos dados históricos ao construir novas previsões. 

Na logística, um programa CPFR permite que ambas as partes ingressem em um círculo virtuoso de conhecimento. Isso fortalece a relação entre os atores e melhora o desempenho com melhores práticas. 

A execução de um plano por meio de um sistema CPFR permite criar um quadro de referência para uma colaboração mais ampla na cadeia de suprimentos. 

Assim, é possível criar uma rede de abastecimento que inclui o seguinte: 

  • Sinais confiáveis de demanda e reabastecimento. 
  • Processos de negócios compartilhados com clientes e fornecedores. 
  • Gestão baseada em exceções para os indicadores-chave de desempenho. 
  • Fluxo de trabalho e atividades coordenadas entre todos os parceiros comerciais. 
  • Uma visão comum do desempenho do negócio. 

Para uma colaboração bem-sucedida, é essencial contar com a tecnologia adequada. Por isso, convidamos você a conhecer nossas soluções tecnológicas que ajudarão a coordenar sua estratégia de CPFR para trabalhar com os KPIs adequados e realizar análises de estoque em tempo real. 

Más leído

Planogramas:-¿Sabes-cuáles-son-los-4-roles-de-una-categoría?

Planogramas: Você sabe quais são os 4 papéis de uma categoria? 

0
A gestão por categorias é um modelo de colaboração entre fabricantes e distribuidores, que visa otimizar os processos da cadeia de suprimentos, trazendo benefícios...